Conheça o projeto Valorização da Floresta

Conheça o projeto Valorização da Floresta

Iniciado em outubro de 2023, o projeto Valorização da floresta é destinado ao fortalecimento do manejo florestal sustentável nas Reservas Extrativistas Arióca Pruanã e Mapuá, na região do Marajó, no Pará. Financiado pelo Fundo Vale, a iniciativa prevê estruturação da produção madeireira local, a promoção de novas cadeias da sociobiodiversidade e o fortalecimento de dois planos de manejo florestal comunitários, um em cada reserva atendida pelo IFT.

                             Resex Mapuá (Foto: Acervo IFT)

A iniciativa integra o projeto Sustenta Bio – aliança pelo fortalecimento das economias da sociobiodiversidade em áreas protegidas, realizado pelo ICMBio, Vale e Fundo Vale em parceria com outras organizações que atuam na Amazônia. O projeto fortalece comunidades tradicionais na exploração sustentável de recursos naturais dentro de Unidades de Conservação de Uso Sustentável e outras categorias de UCs, contribuindo para a conservação da floresta. A aliança, que será implantada entre 2023 a 2027, investirá cerca de R$ 24 milhões em 15 áreas protegidas – que juntas abrangem quase 10 milhões de hectares – nos estados do Acre, Amazonas e Pará, e impactará milhares de pessoas que atuam nesses territórios.

O Valorização da Floresta tem como principal objetivo apoiar a implementação de modelos de manejo florestal comunitário para uso e comercialização de madeira nas Resex Arióca Pruanã e Mapuá. O projeto pretende fortalecer a organização social, gerar renda e contribuir para a redução do desmatamento em unidades de conservação de uso sustentável.

 

                         Resex Arióca Pruanã (Foto: Acervo IFT)

Resultados e impactos esperados

Com duração prevista de 2 anos e cinco meses, o projeto realizado pelo IFT tem a expectativa de atingir, ao final do prazo de execução os seguintes resultados:

  • Fortalecimento de dois planos de manejo florestal, um em cada reserva extrativista;

 

  • Cerca de 20 mil metros cúbicos de madeira em tora explorados anualmente, sendo 500 metros cúbicos processados de modo verticalizado na fábrica de caixilhos de madeira e pequenos objetos em madeira em Mapuá;

 

  • Entre 200 250 famílias/produtores familiares nas Resex Arióca Pruanã e na Resex Mapuá (meta inicial de pelo menos 30% do público-alvo direto

 

  • Ao menos dois produtos alternativos da sociobiodiversidade local localizados, com estrutura de produção e de custos devidamente mapeada, e em contratos experimentais para seu aproveitamento em execução;

 

  • Organizações comunitárias fortalecidas, com infraestrutura mínima instalada, com espaços de decisão participativos operacionais, e capazes de gerenciar as atividades produtivas;

 

  • Quintais agroflorestais voltados a segurança alimentar nas Resex implementadas em, pelo menos, 60 áreas familiares.

 

  • Estabelecimento de, ao menos, seis unidades demonstrativas de quintais familiares para futuras visitas e intercâmbios de produtores rurais, sendo três unidades em cada reserva extrativista.

 

Sem Comentários

Publicar Um Comentário