PMFS do polo Aramã, na Resex Mapuá, é protocolado junto ao ICMBio

PMFS do polo Aramã, na Resex Mapuá, é protocolado junto ao ICMBio

Os produtores agroextrativistas que residem às margens do Rio Aramã, na Resex Mapuá, estão a um passo de implementarem o manejo florestal sustentável no território. Foi protocolado na última terça-feira, 02 de abril, no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – órgão gestor de Unidades de Conservação Federal – o Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS). O documento foi elaborado com a assessoria do Instituto Floresta Tropical (IFT), por meio do projeto Florestas Comunitárias, realizado em parceria com o Fundo Amazônia.

“O envio do documento ao ICMBio foi possível após um intenso trabalho de construção compartilhada com as comunidades que pleiteiam o manejo florestal. Após a anuência do Conselho Deliberativo da Resex, estávamos aguardando apenas a liberação da Autorização Prévia à Análise Técnica, o que ocorreu no final do mês de março. Com o número da APAT em mãos, pudemos finalmente protocolar o PMFS no ICMBio”, explica Marcelo Galdino, engenheiro de projetos do IFT.

De acordo com ele, o plano de manejo segue para análise técnica do Instituto e, em caso de aprovação, a comunidade dará início ao inventário 100% e construção do Plano Operacional Anual (POA). Ao ser aprovado o plano operacional, será emitida a Autorização de Exploração (Autex) pelo ICMBio e os manejadores do rio Aramã iniciarão as atividades exploratórias ainda em 2019. “Este será um importante momento, pois será a primeira vez que eles entrarão na floresta de forma organizada e com um instrumento legal que permitirá a realização da atividade de exploração madeireira de baixo impacto em um território de uso coletivo”, reitera Galdino.

Manejo Florestal

Manejo Florestal Sustentável é a administração da floresta para obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras, de múltiplos produtos e subprodutos não-madeireiros, bem como a utilização de outros bens e serviços florestais.

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